5 de mar. de 2012

SEMINÁRIOS DE CRIATIVIDADE

No ano de 2011 foi realizado o Curso de Formação de ECC. Durante estes encontros percebeu-se uma necessidade de proporcionar às lideranças dos diversos grupos nas comunidades  técnicas de uso dos diferentes materiais, jogos, dinâmicas para tornar os encontros mais interessantes.
É oportunidade de trabalhar sobre temas de interesse destas lideranças com os seus grupos, tirando dúvidas e sugerindo atividades, cantos, textos bíblicos para os diversos momentos de encontro.
Também é momento de troca de experiências e integração das pessoas que vem de paróquias  com realidades diferentes e situações diversas. Isto é EDUCAÇÃO CRISTÃ CONTÍNUA. Sempre é tempo de aprender ou recomeçar, pois só paramos de aprender quando paramos de estudar.
As dinâmicas, cantos e atividades realizadas nos Seminários ajudam a desenvolver melhor as tarefas nos grupos das comunidades.
Contamos com a participação das lideranças, bem como do apoio dos presbitérios e pastores de todas as paróquias para e realização destes seminários.
Estes seminários serão realizados em dois finais de semana (sábado de manhã até domingo à tarde), em abril e agosto.
Que Deus abençoe a cada um e nos proteja com a sua mão.
Um fraterno abraço a todos.
Anete Jackisch

EDUCAÇÃO CRISTÃ CONTÍNUA

        “ESFORÇAI-VOS NÃO PELO ALIMENTO QUE SE ESTRAGA, E SIM PELO ALIMENTO QUE PERMANECE ATÉ A VIDA ETERNA.”(João 6:27)
Será que alguém quer  melhor alimento que  educação e  conhecimento? Todos dizem que a melhor herança que podemos deixar aos filhos é a educação. Na perspectiva bíblica  somente Jesus Cristo, cujos ensinamentos nos são trazidos pela educação cristã, permanece até a vida eterna.
Assim como precisamos sempre ler, estudar e nos  atualizar, necessitamos renovar, relembrar, reformar e rever nossos conceitos e relações com a fé.
A Educação Cristã Contínua  nos quer motivar a aprofundar e melhorar a vivência da fé no nosso dia a dia com a família, amigos, colegas e demais relacionamentos.
Para o ano de 2012 estamos preparando vários encontros e seminários, como: Seminário de Criatividade em abril e agosto, onde serão abordados o tema do ano(COMUNIDADE JOVEM –IGREJA VIVA), com assessoria da catequista Joni Rolloff Schneider  e, Jogos para a  paz, com assessoria do Pastor Décio Weber. Em setembro haverá a continuidade do Curso de Formação em Taquari, sobre o tema Confessionalidade.
Em março e outubro acontecerá o Conselhão, com representantes dos diversos setores detrabalho do  nosso Sínodo.
A formação é importante, não só para os participantes destes encontros, mas também de toda a comunidade que se beneficia destes conhecimentos quando são repassados a todos.
Deus abençoe o trabalho e a dedicação de todos.
Um abraço fraterno.
Anete Jackisch
(coordenadora da equipe de ECC)

DIA MUNDIAL DA ORAÇÃO DE 2012


A OASE paroquial de Santa Cruz do Sul, realizou o Culto do Dia Mundial de Oração  no dia 02 de Março, os presentes com gesto “celamat datang”  paz e boas vindas,  se cumprimentaram como na Malásia, país que elaborou a celebração para este ano com o tema “QUE A JUSTIÇA PREVALEÇA”. Com a presença de igrejas irmãs, elas leram as passagens bíblicas, o Pastor em sua prédica comentou sobre as mesmas. Foram cantados diversos hinos acompanhados de  violino.
Como lembrança do dia, os presentes receberam Pão Sirio alimento que nunca falta nas refeições da Malásia.
Através de ofertas do Dia Mundial da Oração de 2011,  foi lembrado que o projeto Alegria e Esperança recebeu r$ 9.500,00 fruto da coleta do ano passado.

Um dia muito especial para nossa oase paroquial










        


Elfi

DEZENAS DE FAMÍLIAS ENVOLVIDAS NA PRODUÇÃO DE SUCO DE UVA


Incentivados pelo pastor Erno Feiden e pela esposa Emilda, com apoio do Capa, cada vez mais teutonienses descobrem o valor nutricional e os benefícios da fruta para a saúde
Teutônia – Produzir suco de uva 100% orgânico e natural pode estar ao alcance de todos. A ideia se populariza cada vez mais no município e na região graças ao incentivo do pastor voluntário do Sínodo Vale do Taquari na área do Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa), Erno Feiden, e de sua esposa, a professora aposentada Emilda Feiden. Todos os anos, em sistema de mutirão, eles reúnem em sua residência, no Bairro Boa Vista, famílias interessadas em conhecer o processo de produção do suco de uva. Com o passar do tempo, estas famílias acabam se tornando independentes, adquirem suas próprias suqueiras e passam a produzir para consumo próprio, dos familiares e amigos. Todo o trabalho, desde o plantio dos parreirais, passando pelos cuidados necessários com o crescimento das vinhas até a colheita das frutas, tem o acompanhamento e supervisão do engenheiro agrônomo do Capa, Lauderson Holz.
Origem
Há 32 anos, desde o início do trabalho pastoral em Ajuricaba (RS), próximo de Ijuí, o casal passou a se interessar pela produção de suco, graças ao incentivo de uma família local. “Adquirimos uma máquina simples feita por um funileiro de Panambi. Motivamos nossos filhos a tomar suco e em todos os lugares onde moramos, como Três Passos, Imigrante e agora em Teutônia, conseguimos despertar em muitas famílias o interesse em produzir o suco para consumo próprio”, conta Feiden. Sua esposa ressalta que desde o início o casal teve o cuidado e preocupação em utilizar somente uvas orgânicas. “Estamos ligados ao Capa desde 1978. O órgão nos abriu os olhos para sair do refrigerante e valorizar os frutos do nosso próprio quintal, sem o uso de qualquer produto químico. Durante nossa caminhada, encontramos vários parceiros que aderiram a este pensamento”, revela Emilda.
Manejo
Desde a atuação em Três Passos, a família conta com uvas de parreiral próprio. Porém, como o consumo é grande, o casal encontrou produtores que se interessaram em plantar conforme o manejo sugerido pelo Capa. “Fazemos o acompanhamento nas propriedades e explicamos a importância de substituir o secante químico pela roçada no controle das plantas espontâneas”, informa Holz. Além de um produtor na localidade de São Roque, município de Garibaldi, o grupo adquire uvas de produtores de Linha Brasil, interior de Roca Sales. “Ainda não encontramos uma uva tão saborosa quanto a produzida em Linha Brasil, graças à influência do solo, do clima, do relevo, da mata, da exposição Norte ao sol da manhã, da não utilização de agrotóxicos ou secantes e também em função de se tratar de uma pequena produção”, explicam a professora e o agrônomo.
Mutirão
Morando em Boa Vista há 10 anos, foi em Teutônia que o casal conseguiu o maior número de adeptos na produção de suco. “Em 2011, foram 26 famílias e produzimos seis mil garrafas de 600 mililitros. Neste ano deverão ser mais de 30 envolvidas, fora aquelas que já produzem de forma independente em suas residências, devendo chegar a uma quantidade ainda maior”, enumera Enilda. Aliás, a produção própria é algo que os Feiden sempre incentivaram. Quem possui suqueira própria traz e quem não possui utiliza a suqueira dos outros. “O trabalho é em forma de mutirão, dividindo tarefas. É algo prazeroso, uma atividade em família onde cada integrante pode participar, independente de sua idade”, ressalta a professora.
Incentivo
Um dos argumentos que estimulam os produtores de uva a plantar dentro do manejo sugerido é o valor pago pela uva. “Compramos o quilo de uva bordô dos produtores que trabalham dentro daquilo que solicitamos a R$ 1,20 o quilo, enquanto que na cantina eles recebem no máximo R$ 0,80”, compara Feiden. Ele cita que um dos produtores de Linha Brasil já está pensando em ampliar seu plantio para 2,5 mil vinhas, o que representa quase um hectare e uma produção que pode chegar entre 15 e 20 toneladas no seu auge, que é em cerca de quatro anos. Em condições normais, a vida útil de um parreiral vai de 30 a 40 anos, ou mais, dependendo do cuidado.
Agroindústrias
O casal aponta que seu objetivo não é comercializar o suco de uva e sim produzir para o consumo da própria família e fazer com que mais pessoas aprendam o processo, produzindo algo que é extremamente saudável para o consumo. Ao mesmo tempo, garante que existe uma demanda muito grande pelo produto, sendo a merenda escolar para os municípios uma grande fatia. “As pessoas podem criar suas agroindústrias e produzir para a merenda, por exemplo. Quem vai vender por licitação para o município de Teutônia em 2012 vai receber em torno de R$ 7,00 por litro”, adianta Feiden.
Pontos positivos
Além de todos os benefícios nutricionais do suco de uva natural e orgânico (leia o Box que acompanha esta matéria), a produção caseira traz vários aspectos positivos, entre eles, a fuga do refrigerante e dos sucos industrializados. Outros fatores a destacar: o incentivo à produção orgânica local, o resgate do trabalho em mutirão, da noção do coletivo, e o reaproveitamento de garrafas de vidro, que cria nas pessoas uma consciência ecológica. “O grande objetivo é aproveitar as frutas que a pessoa pode ter em casa. O fato de atrair pássaros, abelhas e outros tipos de bichos, comprova que o alimento não contém agrotóxicos. E é justamente por este tipo que devemos optar para o nosso consumo”, define Holz. O casal Feiden afirma que a produção do suco é um estilo de vida e acaba se transformando num hobby. “É uma relação profunda com a natureza e com as pessoas que defendem esta iniciativa”.
Diferenças
O suco produzido em larga escala pela indústria passa por processos de filtragem que retiram os cristais e as fibras naturais da uva, além da pasteurização e do uso de conservantes. Além disso, não há como comprovar a origem das uvas e nem saber se elas foram produzidas sem a utilização de produtos químicos. “O suco que nós produzimos mantém os cristais e as fibras depositadas no fundo, o que é extremamente bom para a saúde”. Emilda pondera que, no caso da pessoa não gostar da presença das fibras, é possível utilizar o coador antes de servir. O casal define que produzir o suco é investir em si próprio, na qualidade de vida. “É uma opção de vida e de saúde que temos que tomar”. Um dos produtores de Linha Brasil, José Roier, foi entrevistado por Erno Feiden durante a colheita da uva no mês de janeiro. “Ele disse se sentir realizado e valorizado sabendo que produz algo saudável para as pessoas. Isto aumenta a autoestima da pessoa”, acrescenta Feiden.
Saiba mais
Uma suqueira de inox com capacidade para produzir 30 litros de suco custa em torno de R$ 1.350,00 e sua durabilidade é ilimitada. Além da uva, pode ser utilizada para a produção de suco de goiaba, jabuticaba, carambola, acerola, guabirova, pitanga, butiá, pêssego, ananás, abacaxi, uvaia, amora, entre outras. No caso da uva, a colheita das variedades Niágara Branca e Rosa se dá na metade de janeiro, enquanto que a Bordô e a Francesa (ou Concorde) se dá no final de janeiro e os tipos Isabel e Lorena no final de fevereiro. O suco é feito da seguinte forma: primeiro a uva é debulhada (retirada do cacho) e são separadas as frutas podres e as verdes; em seguida é colocada na suqueira, que possui três compartimentos: um para a água que ferve, outro onde o suco é depositado e um terceiro onde ficam os grãos; o suco é engarrafado quente e fechado com tampas plásticas ou metálicas. “Não precisa refrigerar, não possui conservantes e nem açúcar. Além disso, se mantém por vários anos e não perde a qualidade”, completa Holz.
Quem tiver interesse em ter seu próprio parreiral e conhecer mais sobre a produção caseira de sucos pode procurar o Capa, que funciona junto à sede do Sínodo Vale do Taquari da IECLB, ao lado do Centro Administrativo de Teutônia. O órgão presta todas as orientações e o acompanhamento necessário para o cultivo, desde o manejo da terra até a colheita do produto. O telefone para contato é o (51) 3762-2988.
(Erno Feiden colaborou com fotos e na entrevista com o produtor José Roier)
Suco de uva: um santo remédio
Por ser rica em vitaminas A, B e C, além de proteínas, carboidratos, iodo, fósforo e flavonóides, a uva protege o coração contra infartos, já que ajuda a desobstruir as artérias e regula as taxas de colesterol no sangue. Também melhora o funcionamento do fígado e dos rins, auxilia o estômago a se recuperar mais facilmente de úlceras e da gastrite, além de eliminar ácido úrico do sangue. As uvas preta, roxa e rosada possuem uma quantidade maior de flavonóides, substâncias com função antiinflamatória que também protegem o organismo contra o ataque dos radicais livres. Tomar 2 copos de suco de uva natural e orgânico por dia pode reduzir em até 40% o risco de sofrer infarto, pois a fruta previne a obstrução de artérias.
O tratamento com suco de uva é utilizado nas dietas de desintoxicação, pois melhora o estado da maior parte dos doentes, regenera as células do fígado e dos rins, purifica o sangue, sua ação laxativa poderosa e suave limpa o intestino de suas fermentações putrefativas, é depurativo e renova o plasma do sangue. A riqueza em vitaminas e sais minerais confere à fruta poder no combate de várias doenças, entre as quais podemos destacar reumatismo, gota, artrite, hipertensão, prisão de ventre, anemia, hipercolesteroemia, depressão, eczema e hepatite. Além disso, a uva é diurética, tônica, reconstituinte, ativadora das funções intestinais, vitalizante, mineralizante, antiinflamatória, calmante e adstringente. Por seu alto teor em sais de ferro, o suco de uva é aconselhado no tratamento da anemia. Pelos inúmeros fermentos que contém, a uva favorece a mudança da flora bacteriana do intestino, sendo indicada nas perturbações grastrointestinais.
O segredo do suco de uva no combate ao envelhecimento é simples e poderoso. As uvas contêm 20 antioxidantes conhecidos, que funcionam em conjunto para combater os radicais causadores de doenças e envelhecimento. Os antioxidantes encontram-se nas cascas e sementes.
(Texto: Marco Mallmann - jornalista MTb 8368 - Jornal Informativo de Teutônia
Fotos: Erno Feiden e Edson Schaeffer)