Chegamos ao final do ano. Foi um tempo de trabalho, descanso, vitórias, derrotas, encontros, partidas, certezas, dúvidas, oportunidades, sonhos. Nos cultos de Natal falei às comunidades onde exerço o ministério: avaliando o trabalho do ano, num balanço entre os pontos positivos e negativos, o saldo é positivo. Podemos render glórias a Deus por podermos ter chegado a esta conclusão.
Moisés, num determinado momento de sua caminhada com Deus, lhe pede o seguinte: quero que me mostres a tua glória para que eu e o povo tenhamos a certeza da tua presença. Deus lhe respondeu: lhe mostrarei a minha glória. No entanto, somente poderás vê-la depois de eu ter passado. Podes ver somente as minhas costas e não o meu rosto. Ex 32
Temos duas formas de percebermos Deus. No presente podemos perceber o poder de Deus agindo em nós e nos sustentando. Fl 4.13 Após a caminhada podemos olhar para trás e historiar a atuação de Deus em nosso favor. Lc 24.33ss
A gratidão deve estar presente conosco em todos os dias e nestes momentos finais de 2011. Nós vivemos da fé e isto se concretizou durante os 365 dias deste ano. Deus está conosco na seca e nos ressuscita na chuva. Deus está conosco na doença e nos ressuscita restaurando a nossa saúde. E tudo coopera para o bem daqueles e daquelas que amam a Deus. Rm 8.28; Sl 106.1
Provavelmente algumas coisas ficaram para trás. Em alguns momentos, talvez, agimos de forma errada. O perdão, então, é necessário. Perdoar, também, a nós mesmos. Esta é uma tarefa complicada e árdua. Para isso é necessário humildade para reconhecer que necessitamos o perdão e coragem para mudarmos nossas atitudes. Mt 6.14 Se Deus perdoa os nossos pecados não tem sentido levarmos o “sentimento de culpar” para 2012.
Agora, no final do ano, podemos testemunhar como Deus nos fortaleceu e acompanhou no ano que hora está findando. Ancorados neste testemunho podemos caminhar para construirmos vitórias em 2012. Jesus Cristo diz: “- Coragem, sou eu! Não tenham medo!” Mc 6.50 Que esta benção seja contigo:
Que a terra vá fazendo caminho diante dos teus passos.
Que o vento sopre nos teus ombros.
Que o sol aqueça o teu rosto.
Que a chuva caia suavemente sobre a tua casa.
E até que voltemos a nos encontrar.
P. Leomar Pydd